Quando vi tua foto
olhando pra mim
olhando pra mim
Sorriso rosado
de um querubim
de um querubim
Quis me fotografar
e ao teu lado ficar
numa foto sem fim
penso como seria
botar os meus olhos
ao vivo em ti
ao vivo em ti
Teu olhar, tua beleza
Delicada leveza
de um colibri
E por falar em te ver,
imagino saber
imagino saber
teu aroma, teu cheiro,
perfume do quê?
perfume do quê?
Como um pomar inteiro
de frutas maduras
e uns trinta buquês
Mas como pode ser isso,
eu nem te conheci
eu nem te conheci
e já quero te ver,
te ouvir, te sentir
te ouvir, te sentir
E deixar você louca
entregando minha boca
todinha pra ti
E tão longe de mim
assim não pode ser
assim não pode ser
Me chama que eu vou
correndo te ver
correndo te ver
Te convido pra vir
Te espero aqui
até amanhecer.
Caio Dezorzi
2010, numa solitária madrugada de julho, em Bauru-SP
2010, numa solitária madrugada de julho, em Bauru-SP